Durante a sessão extraordinária, realizada na quarta-feira (18/11), o projeto de lei 595/09, de autoria do vereador Netinho de Paula (PCdoB), foi aprovado em primeira discussão, na Câmara Municipal. Antes de ir à sanção do prefeito, a matéria, que estabelece parâmetros para a criação e implementação dos Centros de Referência da Juventude, passará por novo processo de votação. Mais cedo, em audiência pública promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esportes, o PL recebeu elogios e o apoio de diversos vereadores e do público presente na reunião. Ao defender a sua propositura, Netinho lamentou a falta de políticas públicas permanentes à juventude paulistana e enfatizou a importância da promulgação por parte do executivo.
“Sou presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude. Tenho acompanhado de perto a ausência de ações e espaços específicos para a troca de experiências e integração destes jovens. O projeto busca justamente isso, pois incentiva o convívio comum destas pessoas, afastando-as das ruas, da criminalidade e da mortalidade. Certamente, contribuirá para a diminuição de indicadores sociais negativos e na inclusão das pessoas desta faixa-etária”, afirmou o parlamentar.
Representante da União de Estudantes do Estado de São Paulo, Marina Cruz mostrou-se empolgada com a proposta e pediu a sua aprovação. “(Este PL) é muito importante. Defendo a sua implantação. A iniciativa demonstra grande vontade do vereador Netinho de Paula em nos estimar. Estes locais servirão para o encontro de tribos de jovens, onde valorizaremos a nossa cultura. Temos dados que comprovam a informação de o maior índice de mortalidade está entre 17 e 25 anos. Parabéns pela iniciativa”, comemorou.
O, também, vereador pelo PCdoB, Jamil Murad destacou o papel do projeto, que, segundo ele, “proporcionará inúmeras oportunidades à juventude, despertando as suas potencialidades e colaborando para o seu desenvolvimento pessoal”.
Mesmo com a aprovação da propositura, Netinho seguirá ouvindo a opinião dos movimentos organizados e não descarta a apresentação de um substitutivo cujo traga melhorias. “Quero dialogar com as entidades, tais como a UNE, a UEE, o CONJUVE e a Coordenadoria Municipal de Juventude, entre outras. Podemos trabalhar em cima de maiores detalhes num possível substitutivo. Este PL não é meu, e sim da cidade e da população de São Paulo. Antes da segunda discussão, teremos tempo para a realização de melhorias”, ressaltou.
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Projeto de Lei que cria Centros da Juventude é aprovado em primeira votação
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